Descrição
A Cigana Dara, foi uma pessoa que necessitou lutar muito para alcançar seus objetivos, porem com a experiencia astral de sua vida pregressa, ela considera cada empecilho um desafio a ser superado. Sempre diz que é do mundo, pois seu acervo de magia é tao grande quanto o seu coração. Ela teve uma vida muito dificultosa. Dara, quando ainda no astral, queria, implorava por voltar a terra. Tinha muito a fazer por aqui. Sentia falta de tudo aqui. Retorna numa família em que a magia era tão normal quanto abrir os olhos. Começa a vivencia como cigana. E assim nasce Dara. Sua familia era sabedora de muitas magias, de como manipular os elementos, magias brancas, negras, impostas, naturais, de círculos........ As mulheres eram magas, algumas vezes virtuosas, mas na maioria das vezes... vaidosas, o que comprometia toda a manipulação, quase sempre deixando a parte negra falar mais alto. Morava com sua família numa kumpania, que ficava numa sesmaria portuguesa, local ermo que foi recebido para ser cultivado, porem o cultivo lá eram somente de ervas mágicas, e feitiços diversos. Nem mesmo a Igreja ou o Reinado se dispunham a incomoda-las diante do pavor que distribuíam gratuitamente. Elas viviam afastadas, mas eram procuradas por discretas seges fechadas, para encomendar feitiços para os mais abastados. E assim na base do ganho de muito dinheiro, sobreviviam em sociedade fechada e oculta. Em outras vivencias tinha ela deixado para trás muitos débitos astrais. Assim de posse de muitas informações da magia seguia em seu caminhar, aprisionando espíritos incautos, impuros, sedentos, viciosos e perdidos. Ela conhecia orações malignas, que servia tanto para encastoar pedras quanto para atingir pessoas que estivessem longe. Um dia um padre de má índole tanto enredou Dara com seu charme e virilidade, ela em plena idade procriadora (17 anos apenas) se entregou. Com o passar dos meses, o fruto de seu ventre nasceu, sob a lua da Sexta Feira Santa. Na época que seu filho nasceu foi instaurada a Santa Inquisição e os Tribunais do Santo Oficio estavam mais ativos do que nunca. Duas irmãs já tinham sido levadas à fogueira. Este padre a propunha então proteção. Desde que ela fizesse com suas magias que ele chegasse ao poder. Trato feito. Esperou-se então a Lua Cheia e em reunião decidiram que armas mágicas utilizar. Fizeram uma reunião, onde usaram a força do menino, expondo-o na mesa, onde era feita a magia. Assim posto, digo feito, em 9 luas, o padre chegou a ser designado para auxiliar, as mais altas autoridades do clero, com lugar de destaque. Deixando para trás muitos outros sacerdotes preparados. Pela primeira vez o desespero tomava conta de Dara, e como castigo do pai eterno, ela começou a ter muitos sonhos com o filho que havia parido. Aos poucos todas as irmãs, foram capturadas pela Santa Madre Igreja, restando Dara se esconder como bicho até conseguir ter com o eclesiástico. Estando com ele cobrou-lhe a proteção, ele apenas riu e a expulsou. Ao sair, foi denunciada e logo presa pelo Tribunal foi levada à fogueira, retornando mais uma vez ao astral, tendo falhado na missão, que era manipular os elementos para sanar os sofrimentos alheios. Por isso hoje no astral, Dara, encanta a quem a ve trabalhar, usando os elementos numa linha pura e cheia de amor, tentando sanar os sofrimentos das pessoas. Seu ditado favorito é: Toda moeda tem dois lados. Adriana Abreu, de Guarulhos, SP
Ingredientes
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Composição: Gesso