O azevinho, o visco e a árvore de Natal personificam o espírito do Natal, e certamente as festas natalinas não seriam as mesmas sem eles. Todavia, eles originaram-se de antigos costumes, anteriores ao próprio cristianismo. Evoluíram a partir de milenares rituais pagãos invernais de luz e renascimento. O aniversário do nascimento de Cristo foi sobreposto aos antigos festivais que celebravam o solstício de inverno. Os símbolos cristãos substituíram os antigos símbolos pagãos.
O uso de plantas sempre-verdes para decorar as casas durante as festas de inverno tem certamente origem pré-cristã. Alguns entendidos acreditam que a árvore de Natal é um costume de culto pagão que sobreviveu e que remonta aos Faraós e à Roma antiga. Decorações com azevinho (Ilex aquifolium) e visco (Viscum album) datam da época dos Druidas, ou até mesmo antes deles.
As sempre-verdes tornaram-se, no Norte da Europa, um símbolo de vida eterna porque suas folhas não morrem durante o inverno.
O visco era sagrado entre os Druidas, que acreditavam que ele tinha poderes milagrosos. Os Romanos pensavam que ele trazia paz, e que quando os inimigos se encontravam debaixo dele depunham as armas e declaravam uma trégua. Daí vem o costume de se beijar debaixo do visco.