Os incensos ajudam a ativar potenciais, trazer alegria e purificação e levam ao universo nossos desejos mais profundos
O Incenso sempre esteve ligado à ideia do sagrado, do divino. Desde os tempos mais remotos, o seu uso tem sido atestado em civilizações antigas, quase sempre para fins religiosos, mas não apenas. O seu perfume intenso e aromático era considerado apreciável pelos Deuses, como era para os homens, e o costume de queimar a casca e a madeira de plantas particularmente odoríferas sempre foi muito difundido.
O incenso era queimado durante as celebrações religiosas, mas também nas casas, para purificá-las e afastar os maus espíritos. Os seus vapores aromáticos criavam uma comunicação com o divino e com o reino dos mortos.
Além do uso religioso, o incenso foi reconhecido muito cedo, especialmente nos países árabes, como um ingrediente precioso e útil no tratamento de muitas doenças e desconfortos.
Mesmo no contexto cristão, o incenso foi imediatamente levado em grande consideração. Basta pensar que aparece entre as oferendas que os magos trouxeram a Jesus (na realidade, aparece duas vezes, porque a Mirra nada mais é do que outro tipo de incenso). Os judeus usavam-no para fumigação, uma prática que lhes permitia aproximarem-se de Deus queimando o incenso e respirando o fumo, e assim os cristãos continuaram a usar incenso nas Igrejas, queimando-o durante as cerimónias e borrifando-o nos fiéis, mas também para desinfetar os quartos e purificar o ar.
Vale a pena descobrir algo mais sobre este produto antigo cheio de virtudes ocultas.